Nosso legado

Nosso legado

Aqui, sentado do outro lado de um mundo imundo, pensando na frase poética do artesão das palavras, que disse: “Enquanto a juventude é uva, a vida, passa”. Então, surgiram-me outras frases: Buquê de rosas vermelhas qual a existência logo centelha, dando quase o mesmo sentido à vida que se entrelaça amarelo, num matiz de rosa singelo. São oximoros para arejar o nosso pesar mental, que, com o tempo vai somatizando o calejamento na lide da estrada vívida e vivida, preconizando nossas missões. Ou você está deduzindo que, apareceu aqui apenas para brilhar como as estrelas no firmamento, pois, sinto muito, lamento, elas também fenecem na eternidade obscura do seu brilhantismo. Não querendo ser ateu; estão as estrelas e os homens perdidos nas coloridas noites de Deus. – Ah. Não têm noites coloridas. – Depende do foguetório que os deuses fizerem na Terra. Assunto que jamais se encerra. Fato corriqueiro que se dá na virada de ano, pegando mais um gancho no assunto, momento de se fazer plano. Aqui mora o sucesso, conquanto, coloque-se a ação ao funcionamento do ato, na realização de seu sonho, tornando-o verdadeiro fato. E, se a ação de funcionar ato soa cacofônico, e pleonástico, nada importa à pessoa que se faz biônica, ou lunática. E fato, é fato, ponto. Ação amigo, não seja simples fraco. Olhe à frente e enfrente o seu ego, vislumbre as iguarias sobre finíssimos pratos. O impacto faz pacto com a realidade virtual, com pensamentos avulsos emaranhando mentes incautas. No afã de que a evolução aconteça, atingindo tingidas cabeças, trazendo melhoramentos aos seus próximos eventos. Há poetas e pensadores que, deixando de ser escritores abominam o gerúndio, ora, essa é eficaz ferramenta do pronunciamento da língua, quem não gostar que o cuspa fora, mas por não me chegar a hora, continuo engolindo-o, e, até achando-o lindo. Mudei um pouco de rumo, para ver se a você me aprumo, expondo meu conhecimento de convencimento da prosa. E para não ser muito cansativo, fui buscar flores no Lácio, inserindo prosa à língua, tornando-me estrelo do ego profundo, tendo na inconsciência que haverei de matá-lo, extirpando-o do meu ser pequeno, somente assim poderei chegar a um melhor renascer, referto de vastíssimo halo. Caro amigo, não posso acusá-lo, pois, ao fazê-lo serei inferior a você, porém, posso alentá-lo no elã do bem-querer. Nos temporais da empoeirada existência da vida, o ser torna-se eterno em sua forca de seda, sobre pisantes modernos, emaranhado em amarelado terno, com seu anel de bravata. Embora, sua sede não seque, vai correndo atrás do vento ensacando fumaça ecológica, sem ver a bizarra lógica. Até que chegue o inverno. E o colorido vai se firmando no seu firmamento interno. Ou, vai-se esmaecendo conforme se queira ver. Na arte da existência, na arte de bem-viver não existe tanta clemência, apenas ambivalência na ciência de se crescer com tempero de padecer. É bom que aqui se diga, apesar de tantas fadigas, somente no colorido do amor, a vida e morte se faz vencer. No alvorecer da existência já podemos ver a vida esvaída, muito próxima de esmaecer. Simples flor, que murcha na esperança de nova vida, à espera de mais uma criança nascer. A nossa portentosa existência pode ser mui singela, simples e decadente, dependendo de como é vista. A vida é bela ao belo, àquele ou àquela que pense bonito, que a enxergue em cores, levando-a na alegria e calma, deixando de lado os berros, embora, sendo do estilo, na mente prevalecem muitos grilos e infinitos gritos, que quebram fortíssimos elos, vendo-a em preto e esquálido amarelo. Assim sejam nossos atos, equilibrados sobre o trilho do amor, para alcançarmos o bem maior, a paz.

Isto é sucesso!

jbcampos

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