Há Publicado em 25/04/2015 por jbcampos Há poeta Há poeta de todos os jeitos. Há aquele que é simétrico, enganando-se à poeta perfeito. A sua autofalácia é mesmo clássica, achando que a sua poesia é plástica que se cola numa tela, bem essa é uma mescla de poesia de entretela, mesmo sem métrica é estética. Sua simetria é belicosa e perfeita. Há aquele que está nem aí, porém, sua inspiração avassala o coração que está numa vala. E com a fala do amor, duma flor, do valor dum sofrido coração, vai tinir ao ouvido do olhar, comovido pela boa intenção. Esse é muito atrevido ao cumprir a sua missão. Vai desembuchando a razão que nem ele mesmo sabe não… Há aquele que se acha músico, Cantarola o tempo todo, afinado na mais degradante desafinação. Sendo poeta, então está muito bom. Há poeta que não escreve, Pois, o seu pensamento é breve, no entanto, emana a paz energética da cura que apura qualquer rejeição. O poema é a cura da maior infecção, aquela que atinge a alma de geração em geração, gerando a maior confusão. Aí o camarada adoece, no cabo da enxada, ou de cabeça raspada lá na universidade, ensinando outras inchadas cabeças, e não importa o que mais aconteça. Todos se igualam nessa seara quando a cabeça não apara, o vil pensamento não sara. O poeta analfa é a beta da alegria pura, que a dor da alma cura, sem a explicação grega, a qual agrega segredos, que o poeta os renega, dos deuses imortais, como é o caso da Musa, que aparece intrusa, para alegrar os mortais. O preço da Musa é alegria de todos os dias combater o mal da alergia fria à ater a alma que vive a sofrer. Jbcampos Curtir Carregando...